Voltei com mais uma resenha. Hoje vou falar do livro “A menina que roubava livros” que é narrado (pasmem) pela personificação da morte.
Ao contrário do que podemos imaginar, a morte narra a história de Liesel com suavidade, pois ela acaba tendo afeição pela menina.
Quando Liesel perdeu seu irmão mais novo, Weber, ela tinha apenas 9 anos. Eles estavam juntos de sua mãe em um trem rumo a nova vida, esse foi o primeiro encontro com a morte.
No enterro de seu irmão, foi a primeira vez que a menina roubou um livro.
Liesel se despediu de sua mãe, e foi levada para uma nova casa , onde conheceu seus novos pais de criação; Hans e Rosa. A menina se deu muito bem com Hans mas não tão bem com a mãe, Rosa. As primeiras semanas foram bem ruins, a menina sentia falta da mãe e tinha pesadelos com seu irmão, mas Hans estava sempre presente para conforta-la.
As coisas melhoraram quando ela conheceu Rudy, o menino que morava na casa ao lado. Os dois passaram a maior parte do tempo juntos, jogando futebol, apostando corridas, passeando pela cidade e as vezes roubando umas maçãs com um grupo de garotos.
Em uma das noites em que teve pesadelos, Hans descobriu o livro roubado, apesar de nenhum dos dois saber ler muito bem, começaram a ler todas as noites em que a menina tinha pesadelos.
Rosa lavava e passava as roupas de famílias ricas, ela e Liesel levavam e buscavam as roupas juntas, com isso elas ficaram mais próximas.
Logo surge sua segunda oportunidade de roubar um livro, é o aniversário de Hitler e para comemorar fizeram uma fogueira para queimar qualquer coisa que “manche” sua nação. No fim da comemoração, a menina encontra um objeto entre as cinzas, era um livro que contava a história de um judeu. Ela só percebeu que alguém a observava quando saia. Ela viu que se tratava da esposa do prefeito, um dos clientes ricos de sua mãe. Liesel evitou ao máximo a casa do prefeito, mas decidiu que era melhor enfrentar a mulher do que a mãe. Ao contrário do que a menina imaginara, a mulher não mandou prende-la mas a levou em uma sala cheia de livros, onde ela passou vários dias lendo e mais tarde passou a entrar pela janela para roubar alguns livros.
No livro aparece um personagem chamado Max, ele é um Judeu-Alemão e tem a esperança de que Hans possa ajudá-lo a se esconder.
Ele fica 2 anos escondido no porão, nesse tempo ele e Liesel tornam-se grandes amigos.
Depois de um tempo, Max, precisa fugir novamente pois os nazistas estão chegando na cidade, mas em um desfile de Judeus ( as vítimas do holocausto eram maltratadas e obrigadas a caminhas por longas distâncias sem água ou alimentos) Liesel o vê e corre ao seu encontro, ela é agredida por soldados mas seu amigo Rudy a defende. A menina conta ao amigo sobre Max, ele a compreende.
Liesel ganha um caderno da esposa do prefeito e usa para contar sua história. Graças a esse caderno ela sobreviveu as bombas que atacaram Molching. Ela adormeceu no porão enquanto escrevia, quando acordou percebeu que tudo estava destruído e que todos estavam mortos, no desespero, ela deixa o caderno largado e a morte o encontra e nos narra a sua história
É um livro que parece mórbido, mas tem momentos incríveis, outros personagens que também tem suas histórias contadas e Em algumas partes, a morte narra outros lugares em que a guerra acontece e como a humanidade pode prejudicar a si mesma.
Livro envolvente que prende a nossa atenção pois “ Quando a morte conta uma história, você tem que parar para ouvi-la”
Autor: Markus Zusak
Ano: 2005
Editora: Intrínseca
Nº de páginas: 478
Ano: 2005
Editora: Intrínseca
Nº de páginas: 478
Nenhum comentário:
Postar um comentário