sexta-feira, 28 de junho de 2019

Um caso perdido.

Ola Literários! 
Um caso perdido conta a história de Sky, uma jovem que vive longe das tecnologias. Não tinha celular, televisão e nem frequentava a escola. Ela não entendia o porque sua mãe a privava dessas coisas mas depois de muita insistência, sua mãe permite que ela termine seu último ano em uma escola. Para sua infelicidade, sua única e melhor amiga Six, terá que viajar para a Europa para fazer um intercâmbio.
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Sky se vê sozinha na escola, suas colegas faziam questão de mostrar que ela não era bem vinda. Ela leva tudo com calma e frieza. 
Logo, Sky conhece Holder, um garoto diferente. Meio problemático, cheio de sentimentos e segredos. 

Holder saiu da escola por um ano depois da morte de sua irmã gêmea. O encontro deles é meio inusitado, pois Holder a confunde com outra pessoa.
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Existem muitos segredos do passado de Sky que ela deixou enterrado, ela sabe que foi adotada mas não tem muitas recordações da família biológica. 
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Esse livro nos faz sentir um  turbilhão de emoções . 
Tem um segundo livro, “Sem Esperança”. É a mesma história, porém narrada por Holder, e tenho que dizer, amei cada pagina da mesma forma. 
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Autor; Colleen Hoover 
Editora; Galera Record 
Ano; 2012 
Nº paginas; 384

sexta-feira, 21 de junho de 2019

O caso dos dez negrinhos.

Olá Literários!
O caso dos dez negrinhos começa com 8 dos personagens principais (os demais aparecem depois). Eles são convidados de maneiras diferentes para visitar a Ilha do Negro, por um homem que se identifica como Sr. Owen. Para chegar na tal ilha, eles precisam ir de barco. Todos estão ansiosos para conhecer esse Sr. Owen e para descobrir o motivo do convite, mas o Sr. não aparece. Eles são recebidos pelo Sr.e Sra. Rogers.
Tudo na casa é muito bonito e moderno, em cada quarto havia um poema sobre dez negrinhos
"Dez negrinhos vão jantar enquanto não chove;
Um deles se engasgou e, então ficaram nove.
Nove negrinhos sem dormir: não é biscoito!
Um deles cai no sono, e então ficaram oito.
Oito negrinhos vão a Devon em charretes;
Um não quis mais voltar, e então ficaram sete.
Sete negrinhos vão rachar lenha, mas eis
Que um dele se corta, e então ficaram seis.
Seis negrinhos de uma colméia fazem brinco;
A um pica uma abelha, e então ficaram cinco.
Cinco negrinhos no foro, a tomar os ares;
Um ali foi julgado, e então ficaram dois pares.
Quatro negrinhos no mar; a um tragou de vez
O arenque defumado, e então ficaram três.
Três negrinhos passeando no Zoo. E depois?
Um urso abraçou um, e então ficaram dois.
Dois negrinhos brincando ao sol, sem medo algum;
Um dele se queimou, e então ficou só um.
Um negrinho aqui está a sós, apenas um;
Ele então se enforcou, e não ficou nenhum."

Após o jantar, enquanto estavam à mesa, surge uma gravação. A voz anunciou o nome de todos seguido dos crimes que cometeram no passado.
A história fica mais interessante quando a primeira morte acontece, um dos personagens se engasga com seu drinque.
Ao que tudo indica, as mortes seguem os dizeres do poema.
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Dez pessoas em uma ilha, uma delas é  a assassina. Outra coisa interessante é que para cada morte, desaparece uma das figurinhas de porcelana que decora a mesa.
Toda vez que você desconfia de alguém, essa pessoa morre e toda sua teoria já era, literalmente.
É um livro que te prende do começo ao fim.
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Inicialmente o livro foi publicado como "O caso dos dez negrinhos", mas em 2008 ele foi publicado como "E não sobrou nenhum."
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Autor; Agatha Christie
Editora; Globo
Ano; 1939
Nº de páginas; 218

sexta-feira, 14 de junho de 2019

Como eu era antes de você.


Olá Literários!
Inspirada pela semana dos namorados, resolvi falar sobre o livro “como eu era antes de você”
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O livro conta a história de Louisa Clark. Após perder seu emprego em um café, onde trabalhou por alguns anos, ela se depara com a necessidade de encontrar um novo lugar parar trabalhar. Lou se candidata para várias vagas, mas tem dificuldade de encontrar algo.
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Um belo dia lhe aparece uma vaga de cuidadora. O salário é ótimo e é um trabalho temporário de 6 meses, de início ela não entende o motivo mas tenta a vaga mesmo assim.
Lou tem um estilo próprio e “peculiar”, sabendo que a entrevista seria em um lugar chique, sua mãe insiste para que ela vista algo “adequado.” Algo constrangedor acontece.
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Lou acredita que cuidará do Senhor Traynor, mas na realidade cuidará do filho dele que ficou tetraplégico, William Traynor.
Will é um homem muito mal-humorado, odeia tudo e todos e não seria diferente com Lou, ele faz de tudo para ser o mais desagradável possível.
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O que nenhum dos dois imagina é que, a convivência deles mudaria suas vidas. Lou aprende muitas coisas sobre a vida e sobre o futuro e leva mais brilho para os dias sombrios dele.
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Esse livro tem mensagens ótimas. Podemos ver como tudo pode mudar de um dia para o outro, percebemos que apesar de opinar, não podemos tomar decisões por outra pessoa, mesmo que para nós as decisões pareçam erradas. Muitos aspectos da vida da pessoa contam para suas decisões.
O livro tem uma sequência mas eu particularmente prefiro parar nesse. Gostei muito da história e de como tudo terminou, acho que não tinha necessidade de continuar. Não pretendo ler a sequência, pra mim o ponto final foi a Lou em Paris com suas meias de abelhinha rsrs.
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Autor: Jojo Moyes
Editora: Intrínseca
Nº páginas: 318
Ano: 2012

sexta-feira, 7 de junho de 2019

A menina que roubava livros

Olá Literários!
Voltei com mais uma resenha. Hoje vou falar do livro “A menina que roubava livros” que é narrado (pasmem) pela personificação da morte.
Ao contrário do que podemos imaginar, a morte narra a história de Liesel com suavidade, pois ela acaba tendo afeição pela menina.
Quando Liesel perdeu seu irmão mais novo, Weber, ela tinha apenas 9 anos. Eles estavam juntos de sua mãe em um trem rumo a nova vida, esse foi o primeiro encontro com a morte.
No enterro de seu irmão, foi a primeira vez que a menina roubou um livro.
Liesel se despediu de sua mãe, e foi levada para uma nova casa , onde conheceu seus novos pais de criação; Hans e Rosa. A menina se deu muito bem com Hans mas não tão bem com a mãe, Rosa. As primeiras semanas foram bem ruins, a menina sentia falta da mãe e tinha pesadelos com seu irmão, mas Hans estava sempre presente para conforta-la.
As coisas melhoraram quando ela conheceu Rudy, o menino que morava na casa ao lado. Os dois passaram a maior parte do tempo juntos, jogando futebol, apostando corridas, passeando pela cidade e as vezes roubando umas maçãs com um grupo de garotos.
Em uma das noites em que teve pesadelos, Hans descobriu o livro roubado, apesar de nenhum dos dois saber ler muito bem, começaram a ler todas as noites em que a menina tinha pesadelos.
Rosa lavava e passava as roupas de famílias ricas, ela e Liesel levavam e buscavam as roupas juntas, com isso elas ficaram mais próximas.
Logo surge sua segunda oportunidade de roubar um livro, é o aniversário de Hitler e para comemorar fizeram uma fogueira para queimar qualquer coisa que “manche” sua nação. No fim da comemoração, a menina encontra um objeto entre as cinzas, era um livro que contava a história de um judeu. Ela só percebeu que alguém a observava quando saia. Ela viu que se tratava da esposa do prefeito, um dos clientes ricos de sua mãe. Liesel evitou ao máximo a casa do prefeito, mas decidiu que era melhor enfrentar a mulher do que a mãe. Ao contrário do que a menina imaginara, a mulher não mandou prende-la mas a levou em uma sala cheia de livros, onde ela passou vários dias lendo e mais tarde passou a entrar pela janela para roubar alguns livros.
No livro aparece um personagem chamado Max, ele é um Judeu-Alemão e tem a esperança de que Hans possa ajudá-lo a se esconder.
Ele fica 2 anos escondido no porão, nesse tempo ele e Liesel tornam-se grandes amigos.
Depois de um tempo, Max, precisa fugir novamente pois os nazistas estão chegando na cidade, mas em um desfile de Judeus ( as vítimas do holocausto eram maltratadas e obrigadas a caminhas por longas distâncias sem água ou alimentos) Liesel o vê e corre ao seu encontro, ela é agredida por soldados mas seu amigo Rudy a defende. A menina conta ao amigo sobre Max, ele a compreende.
Liesel ganha um caderno da esposa do prefeito e usa para contar sua história. Graças a esse caderno ela sobreviveu as bombas que atacaram Molching. Ela adormeceu no porão enquanto escrevia, quando acordou percebeu que tudo estava destruído e que todos estavam mortos, no desespero, ela deixa o caderno largado e a morte o encontra e nos narra a sua história
É um livro que parece mórbido, mas tem momentos incríveis, outros personagens que também tem suas histórias contadas e Em algumas partes, a morte narra outros lugares em que a guerra acontece e como a humanidade pode prejudicar a si mesma.
Livro envolvente que prende a nossa atenção pois “ Quando a morte conta uma história, você tem que parar para ouvi-la”

Autor: Markus Zusak
Ano: 2005
Editora: Intrínseca
Nº de páginas: 478